Consumer Healthcare

Nos últimos anos, os pacientes e consumidores tornaram-se cada vez mais conscientes e ativos na gestão da sua própria saúde e bem-estar.
Um dado relevante divulgado pelo IQVIA Consumer Health’s Global OTC Insights indica que, em 2021, as vendas de produtos de automedicação cresceram 6,7%, sendo que a maioria pertence à categoria de cuidados pessoais.
Este crescimento acelerado deverá continuar nos próximos anos. Estima-se que o mercado global de soluções para o envolvimento dos pacientes em tudo o que diz respeito ao seu percurso de cuidados atinja mais de 22 mil milhões de dólares até 2027, com uma taxa de crescimento anual composta superior a 10% entre 2020 e 2027 (fonte: MarketWatch).
Neste cenário, a automedicação — ou seja, o uso de medicamentos não sujeitos a receita médica (também chamados de OTC) — torna-se uma oportunidade importante para promover maior autonomia e proatividade dos pacientes na gestão do seu estilo de vida, saúde e cuidados.
Uma atitude cada vez mais proativa traduz-se em maior atenção à prevenção, maior consciência dos riscos para a própria saúde, autonomia na adoção de estilos de vida mais saudáveis, aquisição de ferramentas para detetar sinais precoces de doença e incentivo ao contacto com o médico.
A Angelini Pharma cuida da saúde das pessoas colocando as necessidades e desejos de pacientes e consumidores no centro.
Por isso, trabalha todos os dias com o objetivo de crescer como empresa farmacêutica líder de mercado, investindo em investigação para assumir também um papel de destaque na área da Consumer Health.
No seu trabalho, a empresa sempre apoiou o empoderamento do paciente, reconhecendo, promovendo e partilhando a importância da abordagem terapêutica da automedicação responsável, em conformidade com os critérios fundamentais de uso adequado dos medicamentos.
Para o fazer da melhor forma, a Angelini Pharma está próxima das pessoas com um portefólio altamente diversificado de medicamentos OTC, que inclui muitos produtos novos dirigidos a uma ampla gama de grupos de pacientes, como crianças, adultos, mulheres e pessoas idosas.
Consumer health
Autocuidado da saúde na Europa
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Autocuidado: benéfico tanto para os
indivíduos como para as sociedades.Os resultados médicos positivos representam, sem dúvida, o maior contributo do autocuidado da saúde. A prática responsável do autocuidado da saúde também se traduz numa utilização mais eficiente dos recursos e numa redução significativa das despesas de saúde. Desempenha um papel importante na melhoria da competitividade das economias europeias ao proporcionar incentivos para o crescimento numa indústria muito inovadora que se fundamenta no conhecimento.1
«A automedicação capacita os doentes para tratarem ou prevenirem doenças crónicas ou de curta duração que considerem não necessitar de consulta médica, ou que possam ser tratadas pelos doentes depois de um diagnóstico médico inicial». Comunicação da Comissão Europeia sobre medicamentos seguros, inovadores e acessíveis.1
O autocuidado tem uma série de potenciais benefícios, entre os quais se inclui:
- um maior acesso a um tratamento eficaz
- diminuição da quantidade de consultas médicas (o que alivia a pressão sobre os serviços de saúde)
- aumento da produtividade da população
- uma maior autonomia do doente
- menores custos para pagadores terceiros, como o governo ou as companhias de seguros2
Referências
- Association of the European Self-Medication Industry. Self-care: a winning solution. Brussels: AESGP; 2012.
- Noone J, Blanchette CM. The value of self-medication: summary of existing evidence. J Med Econ 2018;21(2):201-211.
ANG 171-09/21
Infeções respiratórias das vias aéreas superiores
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Principais características
As infeções respiratórias das vias aéreas superiores (URTI, na sigla em inglês) são as infeções mais comuns entre a população e representam a principal causa de absentismo laboral ou escolar, pelo que têm importantes implicações sociais. O termo «vias aéreas superiores» abrange várias estruturas anatómicas como o nariz, a cavidade nasal, a faringe, a laringe ou a parte proximal da traqueia.2
A maioria destas URTI agudas é provocada por vírus, sobretudo o rinovírus, o coronavírus, adenovírus, o vírus influenza, parainfluenza, o vírus sincicial respiratório e o enterovírus, responsáveis por mais de 80% de todos os resfriados comuns.2 -
Tipos frequentes de URTI
- rinite (inflamação da mucosa nasal)
- rinossinusite ou sinusite (inflamação das fossas nasais e dos seios paranasais)
- nasofaringite (rinofaringite ou gripe comum)
- faringite (inflamação da faringe, da hipofaringe, da úvula e das amígdalas)
- epiglotite (inflamação da parte superior da laringe e da área supraglótica)
- laringite (inflamação da laringe)
- laringotraqueíte (inflamação da laringe, nomeadamente da área subglótica, e da traqueia)
- traqueíte (inflamação da traqueia).2
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Sintomas das URTI
Sintomas das URTI:
- corrimento nasal
- espirros
- congestão
- secreção nasal clara a mucopurulenta
- alteração no sentido do olfato
- corrimento pós-nasal com tosse
- febre2
Uma febre de grau moderado a elevado indica que existe uma infeção bacteriana secundária.1
A febre é uma resposta fisiológica normal à doença que facilita e acelera a recuperação.1 Embora a febre costume ser um sintoma de apresentação de uma infeção viral autolimitada, pode associar-se a infeções bacterianas graves, como a meningite e a pneumonia, bem como outras doenças não infeciosas.1 No caso das crianças, identificar de forma oportuna aquelas que estão em risco de doença grave permite um tratamento rápido e adequado.1 Devem ser utilizados antipiréticos para que a criança se sinta mais cómoda, mas não de forma rotineira, tendo como único objetivo descer a temperatura.2
Referencias
- Green R, Jeena P, Kotze S, Lewis H, Webb D, Wells M. Management of acute fever in children: guideline for community healthcare providers and pharmacists. S Afr Med J 2013;103(12):948-954.
- Peroš-Golubičić T, Tekavec-Trkanjec J. Upper respiratory tract infections. In: Blasi F, Dimopoulos G, editors. Textbook of respiratory and critical care infections. New Delhi: Jaypee Brothers Medical Publishers; 2015. pp. 16-28.
ANG 171-09/21